Baião-de-dois da Katita
16 de novembro de 2012 § 25 Comentários
Quem manja de baião-de-dois é cearense. Lá nas origens, ele é feito esquema tudo cozido ao mesmo tempo agora. Já eu, peço licença “poética” para apresentar o meu jeitinho de fazer baião de dois, de três, de quatro! Porque além do feijão e do arroz, no meu vai josefina e queijo de coalho.
A diferença básica é que eu cozinho cada coisa em separado, porque na minha cabeça, o tempo de cada ingrediente é distinto. Exemplo, o feijão verde é um tapa para cozinhar, já o arroz… daí que se a gente cozinha tudo junto, um dos dois passa do ponto, a não ser que se use um outro tipo de feijão mais duro, tipo fradinho, mas para mim não rola. Baião-de-dois para comer rezando é com feijão verde fresquinho, debulhando na esquina, diante dos meus olhos, que eu cozinho rapidamente com uma pitada de bicarbonato de sódio para continuar verdinho até o meu prato.
Bom, mas vamos ao modus operandi, senão eu fico aqui viajando…
Aqui em casa é cada coisa no seu tempo. Para um baião onde comem de 4 a 6 pessoas, faço 1 xícara de arroz branco puxadinho no alho, al dente, e bem soltinho, e reservo destampado para esfriar e não correr o risco de espatifar no grande momento da mistura.
Daí eu fervo 1 litro de água, e deito 3 xícaras de feijão verde fresquinho + 1 pitadona de bicarbonato de sódio (fundamental para o feijão não ficar marrom, do contrário, de que adiantou comprar feijão verde? queremos um prato fresco e colorido!). Prest’enção! Queremos um grão al dente! Que nem o arroz! Quando chegar no ponto, escorre e reserva.
Agora eu faço assim: tomo coisa de 6 linguiças FININHA defumadas (ou Josefina), de preferência Perdigão. Tiro a pele e corto em cubos. Aproveito e corto também 200g de queijo de coalho em cubos do mesmo tamanho, e reservo.
(!) Experimente o queijo coalho antes de comprar, pois às vezes eles são muito salgados e espatifam, não serve assim, desanda o babadinho!
Pronto, agora faz assim: doure a linguicinha num fio de azeite numa panela funda, que comporte todo o baião; quando estiver douradinha, retire da panela e reserve. Na mesma panela, some manteiga de garrafa (pode ser convencional) com 1 cebola roxa picadinha e deixe refogar; se quiser, pingue uma cachacinha da boa e deixe evaporar o álcool (pode pingar um trago na goela também, que é tranquilo) e 1 pimenta dedo-de-moça picadinha com quase nada de semente (que é a semente que faz a gente cuspir fogo!); agora some 1 lata de tomate pelado com molho e espatife com a ponta da colher de pau ali mesmo; uma pitada de açúcar para tirar a acidez, e um punhado de salsinha fresca. Quando estiver tudo refogadinho, abaixe o fogo, some a linguicinha, acerte o sal; depois some o feijão, e por último o arroz, que é mais fácil de espatifar. Isso tudo com muito cuidado na ponta do garfão! Misturadinhos estes ingredientes, por último você junta os cubos de queijo coalho, já com o fogo apagado, que é para não derreter demais da conta.
Abafa a panela e arrasa na mesa!
que delícia! adorei essa variação! deu água na boca!! hehe
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Mas isso na Paraíba se chama RUBACÃO!
Delícia!
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Adoro variações sobre o mesmo tema!
=)
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Adoro essa variações sobre o mesmo tema!
=)
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Pelas bandas macaenses não acho nem feijão de corda nem verde… como proceder se a baba já tá escorrendo mesinha de pc abaixo????
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Evelyn, tente o fradinho!
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Água na boca…!
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=)
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Katita, cê sabe que fiquei imaginando teu baião… o MELHOR que já comi na vida foi o do aconchego carioca, aqui no rio… delícia (acompanhado de cervejinha coruja litrão, hehehe)!!! bj
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Em Santa, né nega? Eu manjo!
Beijo,
K.
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Babei aqui…. hummm
Beijoka
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A idéia é essa, Valerie!!!!!
=)
Beijim,
K.
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Olá querida!
“Pode pingar um trago na goela também, que é tranquilo” Hahahahaha!
Essa foi demais,também sou completamente a favor de temperar o cozinheiro,fica tudo muuuito melhor!
Peninha por essas bandas não existir feijão verde,eu pelo menos não sei nem que carinha ele tem.
Mas fica a essencia,assim que der no jeito faço um parecido.
Bjs
Cleo Andreola.
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Parecido tá ótimo, Cleo!
=)
Beijim,
K.
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Vou deixar prá ler essa receita quando eu chegar em casa à noite, pois merece total atenção. AMO de paixão Baião de Dois.
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Menina, meu baião-de-dois é bem parecido com o seu! Fiz ontem mesmo para o almoço de feriado e não deu para quem quis! Também cozinho tudo separado e junto no final. A diferença é que além da linguiça (uso calabresa mesmo), costumo colocar também carne de sol e bacon em cubinhos. Não coloco tomate nem cachaça e a minha pimenta é a de cheiro. No lugar da salsa, muita cebolinha! O queijo coalho no ponto certo do sal faz toda a diferença. Sucesso absoluto in my kitchen!
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Patrícia, tenho certeza que o teu baião é babado, confusão e tiroteio!
=)
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Que baião é esse!? Encheu meu estômago de fome e meu coração de saudade… saudade de Brasil, saudade dos sabores da nossa terra, da comida da minha avó. O que me salva é saber que em exatamente um mês estarei de volta a minha Belo Horizonte querida.
O baião de dois da Katita já entrou no cardápio para o meu retorno, vou enviar esta receita é já para minha mãe, pedindo que providencie… além de churrasco de picanha, canudinho de doce de leite, farofa, uma feijoada completa e um singelo e indispensável pão francês na chapa com queijo minas derreitdo, que eu não consigo viver sem. Mas um de cada vez, é claro, hahahahah! Vai faltar dia (e caloria) pra tanta comida boa…
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Que felicidade de cardápio sonhado, Amandinha. Quisera eu poder me jogar até Belô pra comer um tutu mais tu!
=)
Beijo de doce de leite,
K.
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Minha filha isto está muito lindo!!! Vou correndo comprar feijão verde e mandar ver!!!!!!
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Eu gosto assim, Rosangela, quando a gente sai correndo!!!!!!
=)
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Matitaperê, como cearense louca por baião, seja lá de quantos forem, adorei o post!
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Ai, Senhor, aprovada por uma cearense! Amém! Ô Glória!
=)
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que beleza de comida!
um cheiro, Gasparina.
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Outro cheiro, Gasparina (que nome ótimo!)
=)
K.
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